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Medicina preventiva: o futuro da saúde

Segundo o último levantamento feito pelo IBGE, em 2018, a expectativa de vida do brasileiro aumento nos últimos anos, sendo de 72,8 anos para homens e de 79,9 para mulheres.

Esse aumento está diretamente relacionado à adoção de mediadas preventivas no cuidado com a saúde, que evita o desenvolvimento de doenças e se torna imprescindível para garantir a longevidade dos pacientes.

O conceito de medicina preventiva foi criado no século XX, seu objetivo sempre foi o de incutir hábitos mais salutares na vida dos pacientes e de mudar a própria postura da medicina: tirar o foco das doenças e passá-lo para o paciente.

 

Isso fez com que se evitasse o surgimento de muitas doenças em pacientes conforme eles envelhecem, além de possibilitar um estudo e acompanhamento do próprio mecanismo de desenvolvimento de certas patologias.

Um outro ponto importante foi reduzir os impactos de eventuais problemas de saúde na vida do paciente, oferecendo mecanismos terapêuticos menos agressivos, justamente por tratar as doenças logo no seu início.

Essa área médica reúne um conjunto de técnicas e estratégias de prevenção que resultam em intervenções precoces no curso de possíveis doenças. Os médicos agem de forma proativa, trabalhando no tempo presente para eliminar riscos que apontam o surgimento ou até mesmo o agravamento de uma determinada enfermidade no futuro.

Na prática, a medicina preventiva estabelece cuidados diários que ajudam na promoção do bem-estar, como a realização de exames periódicos, adoção de uma dieta balanceada e saudável e a prática regular de exercícios físicos.

Juntos, eles diminuem as chances de um indivíduo desenvolver doenças que ao longo do tempo podem se agravar, como é o caso da hipertensão e da diabetes, que quando negligenciadas podem causar derrames e cegueira, respectivamente.

As vacinas também fazem parte dessa categoria, uma vez que são aplicadas com a finalidade de impedir que certos tipos de vírus ou bactérias, ao entrarem em contato com o organismo humano, provoquem consequências mais sérias, como hepatite A, influenza, tétano, tuberculose e até COVID-19.

Para ter esse acompanhamento preventivo, é preciso ter consultas periódicas com um médico de confiança e realizar alguns exames.

Na vida adulta, é indicado que homens e mulheres façam um check up anual, principalmente depois dos 35 anos.

Ao fazer consultas e exames periódicos e adotar hábitos saudáveis, você evita o aparecimento de doenças e tem mais facilidade para controlá-las. Isso sem ter a necessidade de fazer uso de medicamentos ou procedimentos invasivos, o que contribui para prolongar a sua vida.